Dalai Lama Quer Democracia na China

Dalai Lama – líder espiritual tibetano vivendo no exílio – pediu à nova liderança chinesa para que adote políticas que se movam em direção à democracia e à “abertura” política.

Na semana passada, o Partido Comunista da China anunciou a nova nominata de líderes, após a conclusão do 18 º Congresso do Partido.

O líder tibetano manifestou o seu desacordo com as políticas adotadas pelo Partido Comunista Chinês.

“Eles [a nova liderança da China] têm de adotar políticas com base na realidade; mas todas essas políticas irrealistas falharam em trazer tranquilidade”, afirmou o Dalai Lama.

Ele salientou, ainda, a importância da relação entre a Índia e a China para se conseguir uma solução para a crise em que vivem os tibetanos.

“A questão do Tibet é um fator importante para o desenvolvimento de amizade genuína entre os dois gigantes asiáticos, com base na confiança mútua”, disse ele.

No início desta semana, o Dalai Lama também pressionou o Partido Comunista Chinês (PCCh) para que investigue o aumento do número de auto imolações realizadas por tibetanos.

Recentemente, os mais graduados funcionários de direitos humanos da Organização das Nações Unidas pediram à China para lidar com as frustrações que levaram aos protestos desesperados. Desde março de 2011 já aconteceram 74 casos confirmados de tibetanos que buscaram tirar suas vidas, incendiando o próprio corpo em protesto contra a intervenção chinesa no Tibet.

Grupos hindus de direitos humanos disseram que houve uma repressão maciça por parte dos agentes de segurança chineses, tanto no Tibet como em áreas tibetanas da China. Em alguns casos, eles dizem que manifestantes foram espancados até mesmo no momento em que seus corpos estavam em chamas.

 
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