«Se não esperarmos pelo fim para nos apercebermos de que vamos morrer, desde já, avaliarmos a nossa situação com realismo, não nos deixaremos conquistar por objectivos superficiais e temporários e não negligenciaremos as coisas que são verdadeiramente importantes a longo prazo. É melhor partir do princípio de que vamos morrer e, em função disso, reflectir sobre o que é realmente importante. Se nos mantivermos conscientes da rapidez com que a vida passa, daremos valor ao nosso tempo e faremos apenas o que é importante. Com um sentimento de urgência perante a iminência da morte, sentimos necessidade de uma prática espiritual, de melhorar o nosso espírito e de não perder tempo com todas as distracções como comer e beber ou as intermináveis conversas sobre a guerra, as relações e os mexericos.»