
“Determinação coragem e auto confiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho”, Dalai Lama.
CONSIDERADO um presente sagrado entre os monges do Tibet, sua terra de origem, o cão Lhasa-Apso é silencioso e muito fiel ao seu dono. Ficou por muito anos restrito das áreas dos templos. Até que em 1920, o Dalai Lama passou a presentear os diplomatas estrangeiros com um exemplar da raça ao procurar apoio internacional ao Tibet.
ESSA atitude de Dalai Lama referente a raça é outra marca cultural tibetana. De acordo com a tradição, o Lhasa-Apso é um presente que dá muita sorte e prosperidade. Essa tradição foi totalmente alterada quando a raça recebeu qualificação nos Estados Unidos por volta de 1935. Porém a frase ‘O Cão Sagrado do Tibet’ continua sendo o principal slogan da raça em muitos países, inclusive no Brasil, onde ela começou a se tornar popularmente conhecida pelo traço do cartunista Maurício de Souza. É isso mesmo, Floquinho, o cachorro verde do Cebolinha da Turma da Mônica, foi inspirado no Lhasa-Apso.

O Lhasa-Apso elege uma pessoa em especial a quem festeja mais e de cuja companhia não dispensa. “Tente chamar o cão sagrado do Tibet que esteja nos braços do amado. Há grande probabilidade que ele nem cogite sair do lugar. Com a família eles são simpáticos, só não apaixonados”, informa o Cinófilo Eduardo Freire.
A raça gosta de ganhar carinho, como qualquer outro cão. Todavia, não são de solicitar afeto e atenção. Os Lhasa-Apso são marcados pela independência, não são de pedir colo e cutucar as pessoas para cafuné, a não ser na hora da chegada dela no lar, fazendo festa, pedindo cafuné e colo, mas logo estão na independência novamente.
Como as crianças, salvo exceções, o Lhasa é pouco permissível e não muito ativo. Não gostam de brincadeiras agitadas, muito menos se demoradas. Tampouco tem perfil que tolere irritações de arruaças da garotada e que é virtualmente incapaz de reagir com hostilidade a atitudes mais bruscas.
O Lhasa até conta com cães de certa forma receptíveis a desconhecidos. Ainda assim, a natureza desconfiada com gente de fora da família, permanece viva na maioria dos exemplares. Visitas assíduas podem ser recebidas com simpatia, mas raramente de forma calorosa. Convidados inéditos tendem a ser observados de longe. Com exceção se forem muito carismático sob a visão do cão sagrado do Tibet, o Lhasa. Todavia, não pode ser confundida o comportamento dele a desconhecido. Ele não é de avançar em visitantes.
Há relatos de que os Lhasa convivem bem com outros cães, o que inclui relacionamento entre machos, sejam ou não da mesma raça. Mas, em outros casos pode ser de conflito. Todavia, a maior forma de passividade entre qualquer cão, o mais indicado é ter apenas um macho, ou um casal ou, ainda, duas ou mais fêmeas. Geralmente, elas costumam se aceitar melhor.
Os exemplares da raça são ótimos cães para alarme, reagindo com latidos quando escutam barulhos que fujam da sua rotina, não latindo por qualquer situação e por reclamarem da ausência dos donos e enquanto brincam, estando longe de ser um latidor em excesso.