DHARAMSALA, Índia - Exilados tibetanos decidiram permanecer alinhados com o Dalai Lama no chamado "Caminho do Meio" para tratar com a China, informou neste sábado 22 de Novembro o governo tibetano no exílio. A decisão veio após centenas de tibetanos terem se reunido na cidade indiana de Dharamsala ("capital" do exílio tibetano, no norte da Índia) para desenhar um plano para seu movimento depois de oito rodadas de conversas oficiais com Pequim não terem resultado em nenhum progresso. Frustrados com a falta de progressos nas discussões formais com Pequim, centenas de tibetanos reunidos em Dharamsala exigiam que o tradicional "Caminho do Meio" (autonomia sob domínio chinês), defendido pelo líder espiritual Dalai Lama, fosse substituído por uma luta pela independência total. A decisão da tática do Dalai Lama colocou de lado o sonho de um Tibet independente, favorecendo o diálogo para conseguir maior autonomia da China. "Continuaremos com a aproximação pelo 'Caminho do Meio' e, se não houver progresso em um curto espaço de tempo, consideraremos outras opções, incluindo a independência", disse Karma Choephel, presidente do Parlamento do Tibet no exílio. O gabinete do governo exilado consultou milhares de tibetanos na região antes de um conclave global nesta semana ter tomado a decisão. A China novamente rejeitou amplamente propostas de autonomia em reuniões com enviados do Dalai Lama no mês passado sobre o futuro do Tibet, que foi palco de sangrentos protestos em março, o que chamou a atenção do mundo para o tema.Exilados tibetanos decidiram permanecer alinhados com o Dalai Lama
DHARAMSALA, Índia - Exilados tibetanos decidiram permanecer alinhados com o Dalai Lama no chamado "Caminho do Meio" para tratar com a China, informou neste sábado 22 de Novembro o governo tibetano no exílio. A decisão veio após centenas de tibetanos terem se reunido na cidade indiana de Dharamsala ("capital" do exílio tibetano, no norte da Índia) para desenhar um plano para seu movimento depois de oito rodadas de conversas oficiais com Pequim não terem resultado em nenhum progresso. Frustrados com a falta de progressos nas discussões formais com Pequim, centenas de tibetanos reunidos em Dharamsala exigiam que o tradicional "Caminho do Meio" (autonomia sob domínio chinês), defendido pelo líder espiritual Dalai Lama, fosse substituído por uma luta pela independência total. A decisão da tática do Dalai Lama colocou de lado o sonho de um Tibet independente, favorecendo o diálogo para conseguir maior autonomia da China. "Continuaremos com a aproximação pelo 'Caminho do Meio' e, se não houver progresso em um curto espaço de tempo, consideraremos outras opções, incluindo a independência", disse Karma Choephel, presidente do Parlamento do Tibet no exílio. O gabinete do governo exilado consultou milhares de tibetanos na região antes de um conclave global nesta semana ter tomado a decisão. A China novamente rejeitou amplamente propostas de autonomia em reuniões com enviados do Dalai Lama no mês passado sobre o futuro do Tibet, que foi palco de sangrentos protestos em março, o que chamou a atenção do mundo para o tema.