
Durante a cerimónia, de homenagem às 700 pessoas que perderam a vida no início de Agosto devido ao furacão Morakot, o líder espiritual fez uma oração em tibetano, com o objectivo de dar conforto espiritual às vítimas.
Condenada por Pequim, a visita de Dalai Lama a Taiwan, a convite do Partido Democrático Congressista, teve a aprovação do país.
Porém, as autoridades de Taiwan vieram pedir agora ao líder espiritual que cancele as actividades públicas agendadas até ao final da sua visita à ilha, como as conferências de imprensa, os discursos públicos e os encontros com líderes políticos, com receio de que sejam abordadas questões políticas nos seus discursos que não agradem a Pequim.
Um porta-voz de Dalai Lama já fez saber que até sexta-feira não haverá actividades abertas, sublinhando que o líder espiritual pretende evitar constrangimentos ao seu anfitrião, o Presidente Ma Ying-jeou.
Fontes presidenciais chinesas vieram a público dizer que nada têm a ver com isso e que não pediram ao presidente de Taiwan que limitasse a agenda de Dalai Lama.