
"Queria aproveitar a oportunidade para manifestar meu mais profundo respeito e meu apoio a sua missão e a seu povo nestes tempos tão críticos", escreveu Obama na carta, cuja entrega foi confirmada pela assessoria do Dalai Lama na noite de quarta-feira passada.
O rival republicano de Obama, John McCain, se reuniu na semana passada com o Dalai Lama para discutir a respeito do Tibete em Aspen, Colorado, onde o líder espiritual realizava um seminário cultural tibetano.
Obama, que estava de viagem reunindo-se com líderes mundiais, lamentou na carta que sua viagem tenha impedido que ambos se reunissem durante a visita do Dalai Lama aos Estados Unidos.
Mas afirmou que espera que sua carta e o encontro com McCain "tenham deixado claro que a intenção dos Estados Unidos de apoiar o povo tibetano transcende as divisões da competição política". O secretário do Dalai Lama, Chhime R. Chhoekyapa, confirmou que haviam recebido a carta de Obama enviada no dia 24 de julho, mas não fez comentário algum. Obama elogiou em sua carta as estratégias pacíficas do Dalai Lama e sua contribuição para promover o entendimento entre povos de diferentes culturas.